Durante a Reunião Ordinária de setembro (14/10), o assessor especial da Presidência do Executivo, Roberto Pimentel, deu uma boa notícia aos conselheiros sobre o processo que o Náutico move contra a Arena Pernambuco. Segundo ele, a questão, que envolve cerca de R$ 30 milhões, está cada vez mais próxima de ser concluída.
“Não temos como estimar prazo em se tratando de processo judicial, mas estamos confiantes de que a resolução desse assunto esteja próxima, o que será muito importante para o processo da Recuperação Judicial”, explicou Roberto Pimentel.
Outro ponto discutido no encontro realizado na forma híbrida, conduzido pelo vice-presidente do Conselho, Maurício Pina, foi a Recuperação Judicial. Coube ao advogado Ícaro Brito, do escritório que representa o Clube, atualizar o status do processo. Ele explicou que o Náutico conseguiu estender o Período de Blindagem em 180 dias e detalhou como está o andamento da Campanha de Conciliação, que é a negociação com os credores.
Um dos grandes desafios do Clube Náutico Capibaribe é tornar o Centro de Treinamento Wilson Campos (CT) autossustentável. A manutenção do equipamento utilizado pelo time profissional, pelos atletas da base, pelo futebol feminino e pelos alunos das escolinhas requer, além de muito esforço, um robusto investimento.
A preocupação com o bom funcionamento do local recebeu atenção especial dos conselheiros. Embora, ao longo do ano tenha sido realizadas diversas melhorias na estrutura, que incluiu o Centro de Formação de Atletas, de acordo com o que foi apresentado por Ricardo Malta (vice-presidente do CT), João Guerra e André Melo, que estavam acompanhados do presidente do Executivo, Bruno Becker, e do vice-presidente de Futebol, Eduardo Granja, é necessário um incremento na receita destinada ao CT, que sobrevive praticamente de doações de alvirrubros apaixonados.
Sobre o novo contrato de locação do estacionamento da sede do Clube, o colegiado aprovou a proposta apresentada pelo Executivo.